Meus favoritos no Skoob


O post de hoje é sobre meus livros favoritos segundo a minha estante no Skoob. Acho que nunca falei sobre isso aqui, mas se vocês olharem meu perfil no site do Skoob vai perceber que eu meio que tenho um paginômetro de quase 170.000 páginas lidas, o que é bastante coisa, mas não é o ideal, já que o número de livros desejados também é bem grande. Mas enfim, vamos ao que interessa. Tenho quase 540 livros lidos (marcados no site) e apenas 12 marcados como favoritos. Como assim? Será que sou uma grande chata, que nunca gosta de nada? Bem, a razão eu não sei. Posso não ter marcado todos os que deveria, mas os que estão lá, certamente merecem estar.
Quer saber por quê?


Extraordinário, escrito por R.J. Palacio e publicado pela Intrínseca, é um dos melhores livros que já li em toda a minha vida. Eu não poderia ter sido mais tocada por uma história tão bonita e verdadeira quanto fui com Extraordinário. Auggie pode não ser o melhor personagem de todos os tempos, mas sua história certamente nos deixa muito o que refletir. Não é sua condição física que me toca, afinal quantas pessoas, especialmente crianças, sofrem algo parecido com suas deformidades ou mesmo deficiências? Não, a questão não é a compaixão por alguém, aparentemente, menos favorecido, mas sim a forma com que as pessoas a sua volta escolhem lidar. Isto sim, é brilhante em Extraordinário. Não acho que uma pessoa possa ler o livro e não se sentir esperançosa com o fato de nem todas as pessoas no mundo serem idiotas com as outras, e sem serem movidas pelo superficial sentimento de pena. Ver resenha aqui.

Harry Potter e o cálice de fogo, da brilhante J.K.Rowling, publicado pela Rocco, é um dos meus amores mais antigos. É o primeiro livro da série que li. Sim, comecei a ler a partir do quarto (li o quarto, depois o quinto e só então li do primeiro ao terceiro para seguir o fluxo corretamente, lendo tudo de novo, centenas de vezes...). Claro que me encantei, instantaneamente. O mundo de Harry, a magia de Hogwarts e até os infortúnios do Torneio Tribruxo me mostraram (e confirmaram!) as razões que eu já tinha para nunca abandonar o mundo dos livros. Por ser um livro com muita tensão e informação, além de dar um novo rumo ao restante da série, é o livro pelo qual tenho mais carinho. Ao seu lado, como favorito em minha lista, está As Relíquias da Morte, o sétimo e último livro da série, que não me agradou totalmente, mas finalizou a série da minha vida (oh, drama) provocando os mais diversos sentimentos (raiva, satisfação, tristeza, saudade...).

Lonely Hearts Club, escrito por Elisabeth Eulberg e publicado pela Intrínseca, é uma das leituras mais simples, bobinhas e agradáveis que já li sobre garotas. Para quem não conhece, Penny Lane é uma garota que decide dar um tempo com os garotos. Até aí, nada de mais, só que, como seu próprio nome já diz, e os fãs dos Beatles vão entender, sua vida vai além das lindas letras dos grandes sucessos daquela banda tão amada pelos seus pais. Penny Lane não quer saber de namorados, nem de amigas que mudam por qualquer garoto que aparece, mas nessa leva várias outras meninas acabam se identificando, levando o Lonely Hearts Club a um nível de muitas adeptas. O que mais me fez gostar do livro foi, justamente, ter me identificado com meus tempos de colégio, quando vivia cercada de garotas que, na primeira oportunidade (diga-se, beijo), deixavam as amigas de lado para viver um lindo romance de uma semana (isso se durassem isso tudo). É claro que eu odiava isso, afinal, quem poderia gostar? Adoraria ter sido a co-fundadora do Lonely Hearts Club...

Marley & Eu, do John Grigan, publicado pela Ediouro, não é segredo para ninguém. Tenho certeza de que emocionaria amantes de cachorros ou qualquer pessoa capaz de sentir alguma coisa. É claro que eu amei e chorei bastante com livro. As peripécias de Marley vão muito além dos momentos agitados do labrador fofo do filme e eu não acho que poderia esperar menos de um bichinho desses. Eu amo cachorros. Não ligo a mínima para raça, porte ou beleza. Costumo amá-los só de olhar em seus olhos. Sendo assim, não poderia ter me encantado menos com a história do pior cachorro do mundo.

Jogos Vorazes, da Suzanne Collins, publicado pela Rocco e, como a maioria dos leitores já sabe, é o primeiro livro de uma trilogia distópica incrível. As sequências podem até me agradar, mas definitivamente, o melhor livro é este, que nos apresenta a um mundo horrível e, poeticamente próximo do atual. Conheci a trilogia quando o filme já estava para ser lançado, mas estava bem relutante, achando que seria muito cruel e nada agradável. Bem, é tudo muito horrível e doloroso, mas honestamente, é uma ficção tão distante da nossa realidade quanto um cachorro falante dos filmes da Disney é de um cachorro real. No fim, o medo, o sofrimento e o inconformismo são retratados de forma chocante e, claro, viciante. Ver resenha aqui.

Sangue e Chocolate, escrito pela Annette Curtis e publicado pela “falecida” Underworld, não é nada do que aquele filme horrível mostrou. Abordando a vida de uma família de lobos, especificamente de Vivian, uma jovem que vive entre o mundo humano e lobo, a história nos apresenta não só ao inacreditável modo de vida de uma alcateia, como a natureza dupla de seres que deveriam habitar apenas as nossas fantasias. Vivian é mais do que uma garota-lobo e, trabalha em uma loja de chocolates (tão humana quanto possível). O problema é que, para ela, os humanos não são apenas criaturas frágeis e comestíveis, especialmente Aiden, o humano fofo e gentil. É claro que os outros lobos discordam e, é aí que está o problema. Antes de tudo, esqueça o besteirol de humanos e lobos retratado em Crepúsculo, Sangue e Chocolate é mais antigo e muito mais inteligente. Não voucontar, mas aqui, o dilema vai muito além do “quero ser normal” ou “não quero ser um monstro”, já que Vivian, na verdade ama ser o que é, precisando apenas ser lembrada disso...

Wake - Despertar, da Lisa McMann, publicado pela Novo Século, também é o primeiro livro de uma trilogia. Não é fabuloso, do ponto de vista de grandes reviravoltas, mas é sofisticado, à sua maneira. Janie tenta sobreviver à sua maldição ao seu dom, já que entrar nos sonhos de qualquer pessoa que esteja dormindo por perto pode ser bem perigoso. Ao contrário da maioria dos dons paranormais descritos por aí, o de Janie não tem botão liga/desliga, o que dá a ela situações difíceis e esquisitice em dobro. Ser forçada a entrar nos sonhos dos outros, a qualquer momento, definitivamente é terrível e perigoso, especialmente se estiver dirigindo... Obviamente, mas não tanto assim, Cabel é quem traz um pouco de luz e clareza à vida de Janie. Esqueça os romances fofinhos, esqueça as egocêntricas narrações em primeira pessoa e não espere por grandes acontecimentos. A linguagem parece aquela utilizada em documentos policiais, o que é bem diferente das histórias habituais. O livro é um dos meus favoritos por causa do tema. Ter a capacidade de entrar no sonhos/pesadelos de qualquer pessoa pode ser assustador, mas sem dúvida, pode ser uma habilidade muito útil.

A 5ª Onda, do Rick Yancey, publicado pela Editora Fundamento, não é só mais uma distopia alienígena. O livro me encantou desde as primeiras páginas, quando a personagem se sente o último ser humano vivo na Terra e, mesmo assim, sai em busca de sobrevivência e salvação de alguém querido (que ela acredita nem estar mais vivo...). O fato é que a história central (uma silenciosa invasão alien) não se perde como a maioria, vide A Hospedeira. Não há um romance vazio e arrebatador a ponto de salvar o mundo, algo bastante irreal mesmo para os livros. O drama psicológico vem na medida certa e os detalhes ficam por conta dos sobreviventes. O livro tem continuação, ao que parece, e já é uma das mais desejadas por mim. Leia a resenha aqui.

Antes que eu vá, escrita pela autora da trilogia Delírio, Lauren Oliver, e publicada pela Intrínseca, é um livrinho frustrantemente tocante. Pelo menos para mim. O dilema de Sam é o seguinte: após um acidente terrível, ela é forçada a reviver aquele fatídico dia, por vários dias. Até aí, nada original, certo? O problema (ou seria a salvação?) é que ela deixou uma série de pendências, desde potenciais namorados até uma questão com a garota que mais sofre bullying na escola. Parece bobo, afinal, histórias adolescentes quase sempre tendem a uma dramatização desnecessária, mas o ponto é que esse livro me arrancou lágrimas que eu nem sabia ter naquele dia. O final é bem digno de Lauren Oliver: frustrante, chocante e brilhante. Leia a resenha aqui.

Herdeiros do Trono, da Elysanna Louzada, publicado pela Ases da Literatura, é um espécime da literatura nacional que me encantou de várias maneiras. Eu não esperava que fosse amar tanto a história dos 4 amigos que descobrem fazer parte de algo importante e maior do que seus próprios sonhos. Também não esperava me identificar com um personagem que não deveria ter, absolutamente, nada a ver comigo. Mas então, eu gostei, e muito, o que me fez esperar pelo segundo volume, desesperadamente. Leia as resenhas: Livro 1Livro 2

Okay, eu não sou uma grande fã de histórias de terror, por motivos de... medo! Mas se tem um livro que está nos meus favoritos, merecidamente, é este último: Mentes Inquietas. Trata-se de uma antologia, organizada pelo Alfer Medeiros e publicada pela Andross, contendo contos sobrenaturais, de suspense e de terror. Por que estou falando dela? Bem, porque um dos contos sobrenaturais foi escrito por mim e é a minha primeira (e até o momento única) publicação, o que é importante demais para não citar e favoritar. Há contos realmente muito bons, alguns mais pesados, outros mais leves (como o meu), mas todos recheados de medo e incerteza. Meu conto se chama Através dos Milênios e assino sob o pseudônimo de Cami L.A.Castro.

E então? Concordam com minhas escolhas?

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